Época dos ventos

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Agosto chega e traz consigo o vento. O vento leva embora o frio do inverno e traz consigo sopros do calor da primavera. O vento leva o que não no serve mais. Assim, o que é novo pode chegar: leve como uma brisa ou fortes como um furacão, mudando o nosso rumo de forma brusca e intensa, mas sempre necessária. O vento carrega a semente e a possibilidade de vida nova.

“É Agosto.
Uma brisa canta na janela,
Vem anunciando a Primavera
Que em breve vai chegar.
Seu canto leva meu olhar
para fora,
para a Natureza admirar.
Pássaros cantam.
Árvores balançam.
Folhas dançam no ar.
Neste vento bailante as crianças brincam,
Correm, se alegram, com pipas no ar.

É Agosto.
E ventos de mudança também querem soprar.
Eles vem com ímpeto e força
e levam embora o que devemos descartar.
Renovam nossos pensamentos,
Renovam nossos sentimentos,
Permitindo um novo atuar.

É Agosto!
Celebremos!
A Primavera já vai chegar!”
verso da professora Cristina Lira

Mas o que é a época dos ventos?

O período do ano em que o vento sopra mais forte e traz mudanças no clima e na natureza. É uma época de transição, de renovação, de movimento. Começa a época dos ventos. O vento é um elemento invisível, mas que podemos sentir na pele, nos cabelos, nas roupas. Ele também pode fazer barulhos, como assobiar nas frestas, bater nas janelas, tocar tambor nas latas. Ele pode desenhar formas no céu, como nuvens, arco-íris, pipas. Ele pode brincar com as folhas, as flores, os pássaros, as ondas do mar.

Como diz no verso de Ruth Salles:
“Eu não vejo o vento, mas o vento vem.
Ele desenha carneirinhos brancos com as espumas das ondas do mar.
Eu não vejo o vento, mas o vento sopra nos veleiros e nas jangadas,
como soprou antigamente nas velas das caravelas.
Eu não vejo o vento, mas o vento dança.
Ele dança com as folhas secas que estão no chão,
e elas giram, giram…
Eu não vejo o vento, mas o vento canta.
Ele canta nas árvores altas – pinheiros, casuarinas, eucaliptos –
e todas elas balançam e cantam junto com o vento.
Eu não vejo o vento, mas o vento é forte.
E desmancha meu cabelo, refresca meu rosto,
toca tambor nas vidraças da janela.
Eu não vejo o vento, mas ele brinca no jardim com todas as flores.
E elas fazem um barulhinho engraçado,
como se estivessem rindo umas com as outras.
Eu não vejo o vento, mas eu gosto quando o vento vem.”

Os ventos e as crianças

“Mamãe como é que as árvores sabem quando devem se mexer para começar a fazer vento?” – frase de uma criança da escola, na época com 5 anos.

O vento também nos traz presentes: folhas, galhos, flores, que nas mãos das crianças se tornam helicópteros, borboletas, passarinhos. As crianças podem vivenciar a época através de brincadeiras que trazem o movimento e a leveza do ar.

Que tal aproveitar a época dos ventos para fazer algumas atividades com os pequenos em casa? Aqui vão algumas dicas de canto de época:
– Use tecidos coloridos para imitar os movimentos do vento e criar formas no ar. Você pode usar lenços de seda ou algodão
– Faça pipas ou cata-ventos com papel e palitos e solte-os ao vento. Você pode decorá-los com desenhos ou mensagens positivas, convide os colegas para uma oficina dos ventos.
– Que tal uma gincana de bolhas de sabão? Solte as bolhas e vejam elas dançando com o vento.
– Observe as mudanças que o vento provoca na natureza: as nuvens, as árvores, as flores, os animais. Faça desenhos ou pinturas sobre o que você viu ou sentiu.
– Conte histórias sobre o vento ou personagens que usam o vento como aliado. Você pode usar fantoches ou bonecos para ilustrar as histórias.
– Crie um cantinho de época: Cenários com personagens, cataventos, pipas, barcos a vela e outros itens que remetam ao vento.

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